As explosões nas proximidades do STF, em Brasília, foram rapidamente utilizadas por opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro como ferramenta para pressionar a Procuradoria-Geral da República (PGR). O objetivo é claro: vinculá-lo a mais um episódio de instabilidade, reforçando a já desgastada narrativa de golpe. Essa estratégia evidencia uma tentativa de transformar qualquer incidente em arma política, buscando enfraquecer líderes alinhados a valores conservadores.
Em declarações carregadas de parcialidade, ministros do STF associaram o ocorrido a um "clima de beligerância", mencionando eventos passados como o vídeo de Daniel Silveira e manifestações contrárias à Corte. Essa retórica reforça uma postura que parece mais interessada em consolidar uma narrativa do que em investigar com isenção os reais responsáveis pelo atentado.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, adotou uma postura mais cautelosa, destacando que o desrespeito às instituições tem desdobramentos graves. No entanto, cabe perguntar se a busca por culpados está sendo conduzida de forma justa ou se há uma tentativa deliberada de instrumentalizar tragédias para fins políticos. A justiça precisa ser imparcial, não um palco de acusações direcionadas.