As exportações brasileiras de grãos pelos portos do Arco Amazônico atingiram um marco impressionante em 2023, conforme indicam os dados recentes divulgados pela Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport). Até o dia 30 de novembro deste ano, o total acumulado chegou a 51 milhões de toneladas, superando as expectativas mesmo diante de desafios climáticos significativos.
Flávio Acatauassú, presidente da Amport, expressou satisfação com os resultados obtidos: “Ano passado foi um ano muito bom, ‘molhado’ e este ano tivemos uma super seca, mas, mesmo assim, já movimentamos 22% a mais de carga até o final de novembro”. Este crescimento notável demonstra a resiliência e a capacidade do setor agroexportador brasileiro em superar adversidades.
Além disso, a Amport projeta um aumento ainda mais significativo até o final do ano. Estima-se que o volume total de grãos exportados pela região possa alcançar 55 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 32,5% em comparação aos 41,5 milhões de toneladas registrados em 2022. No ano passado, a região do Arco Amazônico foi responsável por 51% do total de granéis agrícolas movimentados nos portos brasileiros, um indicativo da sua importância estratégica para o comércio exterior do Brasil.
Este crescimento expressivo nas exportações de grãos pela região do Arco Amazônico reflete não apenas a eficiência logística e a robustez do setor agrícola brasileiro, mas também ressalta a capacidade de adaptação do país aos desafios impostos por variações climáticas extremas. Os números recordes de 2023 são um testemunho da vitalidade e do potencial do agronegócio nacional no cenário global.