O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou o arquivamento de um inquérito da Operação Lava Jato que investigava suspeitas de propinas a líderes políticos do MDB. A decisão beneficiou figuras como Helder Barbalho, Renan Calheiros e Jader Barbalho. Fachin baseou sua decisão na ausência de "indícios suficientes da prática de crimes", conforme solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O inquérito, iniciado em 2018, foi motivado por delações que apontavam o suposto pagamento de R$ 40 milhões em propinas a senadores do MDB nas eleições de 2014. No entanto, após anos de investigação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou que nenhuma prova consistente foi encontrada. Essa decisão reforça o questionamento sobre o impacto da Operação Lava Jato no cenário institucional do país.
Enquanto a defesa dos envolvidos comemora o arquivamento como uma vitória, Fachin concedeu à PGR um prazo para decidir se deseja prosseguir com investigações em relação ao ministro Renan Filho e seu ex-marqueteiro, mantendo uma parte do processo em aberto.