O presidente do STF, Edson Fachin, rejeitou nesta terça (11) a arguição que questionava a imparcialidade de Alexandre de Moraes no julgamento de Tagliaferro. O pedido da defesa havia sido protocolado apenas dois dias antes, mas a decisão se baseou exclusivamente no descumprimento do prazo previsto pelo Regimento Interno, que estipula cinco dias após a distribuição do processo para alegação de impedimento.
Fachin destacou que a defesa “ultrapassou limite temporal em mais de doze meses”. O processo chegou a Moraes por prevenção em 26 de agosto de 2024. A defesa alegou que Tagliaferro seria “perseguido político e torturado institucionalmente” e criticou o acúmulo de posições de Moraes como “denunciado, vítima e julgador”.
Com o arquivamento definitivo, não há possibilidade de recurso adicional, mantendo Moraes no julgamento sem que os argumentos da defesa tenham sido analisados.