A recente denúncia sobre o "gabinete paralelo" do ministro Alexandre de Moraes revelou a face sombria do corporativismo no STF. A imediata e unânime solidariedade dos seus pares e das figuras chave do Judiciário expôs o conluio das elites jurídicas, num claro esforço para blindar Moraes contra qualquer tentativa de responsabilização. Esse apoio incondicional à esquerda gerou indignação na população conservadora, que vê nas ações de Moraes uma ameaça à democracia e à liberdade.
Esse fenômeno de blindagem não é novo; remonta à "República dos Bacharéis", onde o compadrio entre os juristas consolidou o poder dessas elites. O atual cenário revela o fortalecimento de uma "magistocracia", onde o Judiciário, ao invés de ser o guardião da Constituição, se tornou um agente político, subjugando os demais poderes. O silêncio conivente do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ilustra a profundidade dessa aliança, que perpetua o domínio do STF e impede qualquer avanço nas necessárias reformas constitucionais.
A denúncia sobre as ilegalidades de Moraes, ainda que vista como um "pequeno racha", começa a gerar desconforto e pode marcar o início de um novo movimento popular contra essa hegemonia jurídica. A crise moral que assola o Brasil é, em grande parte, resultado dessa supremacia do Judiciário, que se aproveita da inação do Legislativo e da fraqueza do Executivo. A solução? Mobilização popular e pressão contínua para quebrar esse ciclo vicioso que aprisiona a nação sob o jugo de uma elite que se recusa a abrir mão de seus privilégios.