Desde que assumiu o terceiro mandato em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu zerar a “vergonhosa fila do INSS”. Na época, os pedidos pendentes somavam 1,23 milhão.
Em agosto de 2025, esse número chegou a 2,63 milhões, um aumento de 114%, superando inclusive o recorde do governo Bolsonaro.
Mesmo após recuo temporário em 2024, impulsionado por greves de funcionários, a fila voltou a crescer. O tempo médio de concessão, que havia caído de 69 para 34 dias, voltou a subir para 64 dias em março de 2025, estabilizando em 49 dias em agosto, sem dar vazão aos pedidos represados.
O cenário evidencia que a promessa de Lula de acabar com as filas não se concretizou, mostrando fragilidade administrativa e incapacidade de cumprir compromissos no sistema previdenciário.