Documentos do Coaf enviados à CPMI revelam que Eric Fidelis, advogado e filho de André Fidelis, ex-diretor do INSS, movimentou R$ 23,5 milhões entre 2023 e 2025, apesar de declarar rendimento mensal de R$ 13.333.
O órgão classificou as transações como atípicas, com indícios de mistura entre recursos pessoais e empresariais, especialmente via Pix.
Entre os recebimentos, destacam-se R$ 1,4 milhão da Prospect Consultoria (Careca do INSS) e da ACCA Consultoria. O escritório jurídico de Eric registrou R$ 6,6 milhões em créditos e R$ 5,3 milhões em débitos, reforçando sinais de operações fora do padrão esperado.
Críticos apontam que a posição estratégica do pai, André Fidelis, que permitia aprovar acordos e autorizar descontos irregulares, sugere possível conluio e favorecimento. A investigação levanta questões sobre ética e transparência no INSS, indicando necessidade de apuração rigorosa.