Um repasse de R$ 399 mil ao filho do presidente do PT de Alagoas, Ricardo Barbosa, gerou grande polêmica dentro da sigla. O advogado Guilherme Barbosa, que recebeu o valor através de sua empresa recém-criada, foi alvo de críticas, especialmente do criminalista Welton Roberto, que se desfiliou do partido. Roberto afirmou que mais de 20 advogados que atuaram na campanha de 2022 foram "esquecidos", enquanto Guilherme foi privilegiado.
O caso levantou suspeitas de favorecimento familiar, intensificando o descontentamento interno. Welton ainda apontou outro repasse de R$ 439 mil a uma empresa contábil ligada à direção do partido. Enquanto o PT de Alagoas tentou minimizar as críticas, classificando-as como "ataques midiáticos fascistas", a questão financeira trouxe à tona novas divisões.
A liderança do PT alega que todos os recursos foram destinados de forma transparente e com aprovação da Comissão Executiva Estadual. Contudo, a crise pode ter impactos nas próximas eleições, com o partido tendo que lidar com uma possível quebra de confiança interna.