Durante uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) criticou duramente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo déficit do governo. Barros acusou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva de prometer "picanha", mas entregar "pepino e abacaxi" para a população, referindo-se ao alto déficit nominal e aos gastos excessivos com diárias, passagens e a Lei Rouanet.
Barros enfatizou que, enquanto a inflação penaliza os mais pobres, os bancos seguem lucrando. Ele acusou o governo de favorecer a elite financeira em detrimento do povo e criticou a imposição da "agenda verde", alegando que incentiva a compra de ônibus elétricos enquanto o país carece de infraestrutura básica. Em um momento de tensão, Barros se confundiu e chamou Haddad de "Paulo Guedes", afirmando que a gestão econômica estaria melhor sob o comando do ex-ministro do governo Bolsonaro. Haddad respondeu de forma incisiva, atribuindo ao deputado a responsabilidade pelo déficit: “o filho é teu”.
O deputado declarou que o pobre está passando fome e o governo “só pensa em aumentar imposto para pagar a conta que está cada vez mais cara”.
“O Lula deu para Vossa Excelência recentemente a missão de ler menos livros e fazer mais política. Eu acho que, pelo bem do Brasil, Vossa Excelência devia voltar para os livros e deixar de fazer política”, disse.