Fim da Magnitsky para Moraes é vista como oportunidade de melhorar a dosimetria, diz Flávio Bolsonaro

Senador afirma que retirada das sanções pelos EUA cria espaço político para anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro

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Fim da Magnitsky para Moraes é vista como oportunidade de melhorar a dosimetria, diz Flávio Bolsonaro
© Tânia Rêgo/Agência BrasilVersão em áudio

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (12) que a decisão dos Estados Unidos de retirar o ministro Alexandre de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky abre uma “janela política” para que o Senado avance na anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro. Em vídeo, classificou o gesto americano como “gigantesco” e associou a medida à aprovação na Câmara do projeto de dosimetria, que reduz penas.

Segundo Flávio Bolsonaro, a retirada das sanções fortalece o ambiente para que o projeto seja “melhorado” no Senado e convertido em anistia ampla. Ele disse estar “muito feliz” com a decisão dos EUA e ressaltou que a nova conjuntura oferece oportunidade para “retomar alguma normalidade institucional”, pedindo que não haja “vaidades” durante a tramitação.

A mudança de postura do governo norte-americano ocorreu no início da manhã, com a retirada dos nomes de Moraes, sua esposa Viviane Barci de Moraes e do Instituto Lex da lista da Lei Magnitsky, que pune violações de direitos humanos. Os EUA afirmaram que as sanções eram “inconsistentes” com seus interesses estratégicos. Moraes agradeceu publicamente ao presidente Lula pelo “empenho” diplomático na reversão da medida, que o próprio presidente ironizou como “presente de aniversário antecipado”.