A partir de janeiro de 2025, os brasileiros que buscam financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal enfrentam taxas de juros mais altas, com aumentos entre 1 e 2 pontos percentuais, dependendo da modalidade. Para imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão, a taxa passa a ser de TR + 10,99% a 11,49% ao ano, enquanto para imóveis acima desse valor, incluindo comerciais, pode chegar a 12%. Linhas vinculadas à poupança também foram reajustadas, elevando os custos de aquisição de imóveis.
O impacto é significativo para os consumidores. Um exemplo prático: um financiamento de R$ 500 mil, pago em 20 anos, pode se tornar dezenas de milhares de reais mais caro com o aumento das taxas. Segundo nota oficial da Caixa, os reajustes refletem "fatores mercadológicos e conjunturais", e novos aumentos não estão descartados diante do cenário econômico atual, marcado por juros elevados.
Com a Selic em 12,25% e perspectivas de novas altas, o mercado imobiliário enfrenta desafios que limitam o acesso ao crédito. A alta nos juros impõe barreiras ao sonho da casa própria, destacando os efeitos de políticas econômicas que priorizam ajustes fiscais em detrimento da qualidade de vida dos brasileiros.
