A Casa Branca, em um gesto de firmeza e clareza, rejeitou formalmente as acusações feitas pela África do Sul contra Israel de genocídio em Gaza. Este pronunciamento ocorreu durante a primeira audiência do caso na Corte Internacional de Justiça, em Haia. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, em uma coletiva de imprensa, elucidou com precisão a posição dos Estados Unidos diante das alegações sul-africanas.
Kirby foi enfático ao declarar: “Nós dissemos repetidamente que acreditamos que este caso é infundado e que não há base para acusações de genocídio contra Israel. Essa não é uma palavra que deva ser usada levianamente. E certamente não acreditamos que se aplique aqui”. Essas palavras reiteram a postura dos EUA, já expressa anteriormente, de que a ação movida pela África do Sul contra Israel é “sem mérito e contraproducente”.
Vedant Patel, vice-porta-voz do Departamento de Estado, reforçou o posicionamento de Kirby, enfatizando que as alegações de genocídio feitas contra Israel são desprovidas de fundamentos. Patel sublinhou a seriedade da acusação de genocídio, lembrando que tal alegação deve ser feita com responsabilidade e cuidado.
Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel lançou uma crítica severa à África do Sul, acusando-a de atuar como um “braço jurídico do Hamas”. Embora Patel tenha discordado desta afirmação, ele reafirmou a convicção dos EUA de que as acusações contra Israel carecem de sustentação factual.
Paralelamente, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, manifestou críticas ao apoio oferecido às acusações sul-africanas. Essa posição reflete a complexidade e a sensibilidade das relações internacionais, bem como a necessidade de uma abordagem equilibrada e fundamentada em evidências.
Esta postura adotada pelos Estados Unidos e Israel, de rejeitar categoricamente as acusações infundadas e de enfatizar a importância do uso criterioso de termos como "genocídio", ressalta um compromisso com a verdade e a justiça. Ela demonstra a relevância de avaliar as alegações internacionais com discernimento e integridade, princípios essenciais para a manutenção da ordem global e do respeito mútuo entre as nações.