A possível ausência de Lula em 2026 já começa a causar alvoroço nos bastidores da base governista. Flávio Dino, atualmente no STF, desponta como alternativa à sucessão, mas a escolha soa mais como um reflexo de desespero do que de estratégia. Apesar de sua experiência como governador do Maranhão e ministro da Justiça, Dino enfrenta resistência interna e dúvidas sobre sua capacidade de unir aliados em um momento de evidente desgaste político.
Enquanto o PT se recusa a abrir mão de protagonismo e mantém nomes próprios no horizonte, a figura de Dino levanta questionamentos. Ele estaria disposto a abandonar a toga e se arriscar no campo eleitoral? Sua atuação como magistrado tem sido marcada por decisões controversas, o que pode afastar setores cruciais do eleitorado, já cansado de promessas vazias.
A base aliada aposta no discurso articulado de Dino, mas a verdade é que sua indicação demonstra a fraqueza de um projeto político sem líderes sólidos e sem resultados concretos. A corrida de 2026, para a esquerda, começa mais como um tropeço do que como um sprint.