O recente movimento de Flávio Dino, ao abrir créditos extraordinários fora das metas fiscais, é mais uma demonstração de um governo que desrespeita os princípios de responsabilidade. Em nome de uma suposta "calamidade pública", a medida libera recursos sem transparência suficiente, permitindo gastos excessivos com o pretexto de salvar o meio ambiente, como é costumeiro em governos de esquerda, que ignoram a disciplina fiscal.
Enquanto as queimadas são um problema real, a solução proposta por Dino não parece se basear em rigor financeiro. A flexibilização de regras e o aumento de gastos sem o devido cuidado fiscal só intensificam a desconfiança do mercado e comprometem o futuro econômico do Brasil. As regiões afetadas precisam de ação, mas sem comprometer as próximas gerações com uma dívida pública crescente e desordenada.
A solução está no conservadorismo econômico, que preza pela eficiência no uso dos recursos e pela defesa das instituições republicanas. A postura irresponsável e a interferência do STF no Legislativo apenas fragilizam a democracia e abrem espaço para o colapso financeiro.
