O Supremo Tribunal Federal, em uma decisão controversa, optou pelo bloqueio da rede social X, justificando a medida como necessária para conter supostas violações ao ordenamento jurídico. Liderada pelo ministro Flávio Dino, que se alinha à agenda autoritária de Alexandre de Moraes, a votação expôs um perigoso precedente: a limitação da liberdade de expressão sob o pretexto de “respeito às decisões do Judiciário”. Dino afirmou que “a soberania nacional” e “a autoridade das decisões judiciais” justificam o bloqueio, mas a medida soa mais como censura do que proteção jurídica.
A hipocrisia da esquerda fica evidente na crítica de Dino às plataformas digitais, que, segundo ele, exercem um "poder fiscalizatório" injusto, enquanto ele próprio defende o uso do poder estatal para sufocar vozes dissidentes. O ministro ignora que a verdadeira ameaça à democracia reside no uso desenfreado do Judiciário para silenciar opiniões divergentes. Essa postura não apenas ataca a liberdade individual, mas também transforma o STF em um instrumento de repressão política, camuflando censura como defesa da Constituição.
Se esse bloqueio for implementado, os cidadãos brasileiros enfrentarão um cenário onde a liberdade de expressão é refém de decisões judiciais politizadas. A decisão de Dino e seus pares, longe de ser uma medida justa, é um passo perigoso em direção a um controle estatal exacerbado, onde o conservadorismo é sufocado e o discurso livre é tratado como inimigo. É imperativo que a sociedade reaja e defenda os valores fundamentais que sustentam nossa liberdade.