A ditadura cubana, há mais de 60 anos no poder, enfrenta um colapso econômico sem precedentes. Apagões constantes e a escassez de combustíveis agravam a miséria na ilha, levando a um êxodo recorde de cidadãos desesperados. Entre janeiro e novembro de 2024, mais de 19,7 mil cubanos buscaram refúgio no Brasil, superando até mesmo os números da época do programa Mais Médicos. Esse aumento revela o fracasso do regime em oferecer condições mínimas de vida à sua população.
Com usinas termelétricas falidas e a redução do petróleo enviado pela Venezuela, Cuba mergulha em uma crise energética que paralisa o país e sufoca qualquer tentativa de recuperação. A rota de fuga, que passa por Suriname e Guiana, reflete o desespero de uma população cansada de sobreviver sob um regime autoritário. No Brasil, as políticas migratórias acolhedoras oferecem alívio temporário, mas muitos cubanos enxergam o país apenas como um ponto de partida rumo a destinos como Chile e Estados Unidos.
Além da crise energética, a falta de alimentos e combustíveis compromete o turismo, um dos últimos setores econômicos relevantes na ilha. O regime comunista, incapaz de atender às necessidades básicas do povo, força os cidadãos a buscar refúgio onde ainda há esperança. A fuga em massa é o reflexo direto de um sistema falido, que insiste em priorizar o controle ideológico em detrimento do bem-estar de sua população.