Nesta terça-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes ordenou a retirada de dois vídeos e duas matérias jornalísticas que acusavam Arthur Lira de agressões físicas, estupro e corrupção. A ação censurou os canais da Folha de S. Paulo, Mídia Ninja, Terra e Brasil de Fato. Sob críticas, Moraes voltou atrás em relação à Folha, Terra e Brasil de Fato, mas manteve o bloqueio à Mídia Ninja. A medida, vista como autoritária, foi criticada por usar clichês para justificar a censura, comparável à decisão de 2019 que censurou a revista Crusoé.
Moraes repetiu seu modus operandi, alegando que as acusações contra Lira eram "discurso de ódio" e uma ameaça à democracia. A defesa de Lira utilizou a estratégia de proteger sua imagem alegando um movimento orquestrado para desestabilizá-lo. A postura do ministro, que ignorou regras de competência judicial, levanta preocupações sobre o futuro da liberdade de expressão no Brasil. A censura de Moraes, inicialmente apoiada pela grande mídia contra a direita, agora atinge diversos setores, demonstrando os perigos de silenciar vozes em nome de uma suposta defesa da democracia.