O regime de Nicolás Maduro intensificou suas ações contra dissidentes, cercando a embaixada da Argentina em Caracas, onde opositores buscam refúgio. O local, sob custódia brasileira até setembro, tornou-se palco de intimidação após o envio de agentes armados da polícia política do regime. Pedro Urruchurtu Noselli, chefe da campanha de María Corina Machado, denunciou que “encapuzados armados cercam a embaixada, bloqueando acessos”.
O governo argentino, liderado por Javier Milei, repudiou o cerco, apelando à comunidade internacional. “O envio de tropas armadas e o bloqueio de ruas violam o direito internacional e colocam em risco vidas humanas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores, reforçando a importância de respeitar a integridade dos asilos diplomáticos.
A crise ilustra a opressão sistemática contra opositores na Venezuela. O exilado Edmundo González Urrutia alertou sobre a gravidade da situação: “Refugiados estão sitiados por forças do regime, sem energia e sem segurança”. A resposta internacional a esses abusos será crucial para evitar uma escalada ainda maior na repressão.