A França registrou a maior mobilização em anos, com 800 mil pessoas em 250 manifestações simultâneas. Professores, médicos e servidores públicos paralisaram o país contra cortes de €44 bilhões, incluindo congelamento de aposentadorias e possível extinção de feriados.
O país enfrenta instabilidade política crônica, com Sébastien Lecornu assumindo como quarto primeiro-ministro em 12 meses. O déficit público dobrou o limite permitido pela União Europeia, com a dívida chegando a 114% do PIB, levando a agência Fitch a rebaixar a nota creditícia do país. A paralisação evidencia a tensão social diante de políticas de austeridade e gestão governamental fragilizada.