Em 2024, o Fundo Amazônia aplicou apenas 11% dos R$ 634 milhões recebidos, gerando desconfiança e revolta sobre a efetividade de sua gestão. Criado para preservar a floresta e combater crimes ambientais, o fundo segue com grande parte dos recursos estagnados, enquanto recordes de queimadas e a maior estiagem em décadas devastam a Amazônia. A inércia no repasse de verbas levanta questionamentos sobre a verdadeira prioridade do governo para com a preservação da maior floresta tropical do mundo.
A liberação de R$ 315 milhões para ONGs, anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente, trouxe mais controvérsias, especialmente pela falta de transparência no uso desses recursos. A ministra Marina Silva agora enfrenta pressão da oposição para explicar como e por que esses fundos foram direcionados, enquanto a Amazônia arde e as promessas de preservação parecem cada vez mais distantes. A deputada federal Júlia Zanatta, uma das vozes críticas, cobra mais clareza e resultados efetivos.
Com bilhões já arrecadados desde 2008, a expectativa é de que os investimentos tenham impacto real. No entanto, o cenário atual pinta um quadro de omissão e descompromisso.