Em recado indireto ao ministro Alexandre de Moraes, Luiz Fux afirmou que “juiz deve acompanhar com distanciamento” e não pode assumir funções investigativas ou acusatórias.
Para ele, cabe ao magistrado preservar o “necessário dever de imparcialidade” na condução dos processos.
As defesas já haviam questionado a atuação de Moraes, apontando que ele teria agido ao mesmo tempo como vítima, investigador e julgador.
A declaração de Fux reforça a crítica ao acúmulo de papéis exercidos no caso, levantando dúvidas sobre a isenção na análise das provas e decisões tomadas durante as investigações.