O ministro Luiz Fux voltou a se posicionar de forma divergente em relação a Alexandre de Moraes ao votar pela absolvição de dois réus envolvidos nos episódios do 8 de janeiro.
No caso de Cristiane Araújo, alegou inexistência de provas que comprovassem dano, destacando que a acusação não apresentou elementos suficientes para sustentar a condenação. No segundo réu, Fux limitou a condenação à deterioração de patrimônio público, rejeitando qualquer relação com tentativa de golpe.
A Primeira Turma do STF já havia formado maioria para condenar ambos a 14 anos de prisão, mas a postura de Fux reforça sua linha de análise criteriosa das provas, lembrando sua divergência no julgamento do ex-presidente Bolsonaro, quando também solicitou absolvição.
O Wall Street Journal citou o voto do ministro como exemplo de "flagrante falta de provas", chamando atenção para a cautela adotada diante de processos complexos e politicamente sensíveis.