O ministro Luiz Fux votou pela anulação do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus acusados de tentativa de golpe, divergindo do relator Alexandre de Moraes. Fux alegou que o STF não possui competência legal, já que nenhum dos acusados tem foro privilegiado.
Em seu voto, o ministro comparou o processo a perseguições históricas, como as de bruxas, judeus e hereges, alertando para o risco de o Supremo se comportar como um “tribunal político”. A analogia reforça críticas de Donald Trump, que considera o julgamento uma perseguição e ameaça impor sanções caso seja considerado tribunal de exceção.
O caso segue na Primeira Turma do STF, com votos pendentes dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, mantendo tensão jurídica e política sobre o desfecho do processo.