O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu às recentes acusações envolvendo a Justiça Eleitoral, que teria fornecido relatórios para decisões controversas contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A denúncia surgiu após a Folha de S. Paulo informar que tais documentos teriam sido requisitados de forma não oficial para embasar o inquérito sobre fake news.
Em nota, o gabinete de Moraes assegurou que as solicitações de relatórios à Justiça Eleitoral ocorreram de acordo com procedimentos regimentais e foram direcionadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O comunicado sublinha que essas ações foram parte do combate à desinformação e tentativas de subverter o processo eleitoral, com total transparência e acompanhamento da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A polêmica ganhou força após a Folha de S. Paulo sugerir que o TSE teria agido como uma extensão investigativa do STF. No entanto, o gabinete reafirma que todos os atos foram realizados dentro da legalidade, com completa participação da PGR, e que não houve qualquer irregularidade nos processos investigativos.