O presidente Lula oficializou Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central, consolidando o economista próximo ao governo no cargo estratégico. Galípolo, que já ocupou posições-chave no Ministério da Fazenda e participou da campanha de 2022, terá mandato até 2028. Sua nomeação representa uma mudança em relação à gestão de Roberto Campos Neto, que enfrentou críticas recorrentes de Lula, especialmente em relação à Selic.
Apesar da autonomia do Banco Central, há preocupação sobre possíveis interferências políticas na condução econômica. O histórico de Galípolo inclui passagens por instituições acadêmicas e públicas, mas sua ligação estreita com a gestão atual levanta questionamentos sobre a independência da entidade frente às diretrizes do governo. A substituição de Campos Neto ocorre em um cenário econômico que exige rigor técnico e credibilidade internacional.
Além de Galípolo, Lula nomeou novos diretores para áreas cruciais do BC, sinalizando um possível redesenho na política econômica. No entanto, a autonomia do Banco Central será fundamental para garantir a estabilidade econômica, independentemente de alinhamentos políticos. Essa indicação reforça o debate sobre a necessidade de proteger instituições de interesses partidários, garantindo um futuro próspero para o Brasil.