O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o ministro Cristiano Zanin, do STF, utilizaram voos da FAB solicitados pelo Ministério da Fazenda em maio. Galípolo, cogitado para substituir Roberto Campos Neto no BC, viajou com um grupo de sete pessoas para São Paulo em 28 de maio. Zanin, por sua vez, estava a bordo de um voo em 20 de maio com outros altos funcionários, três dias após suspender decisão sobre desoneração da folha.
Essas caronas, que geraram debates sobre a independência das instituições envolvidas, foram justificadas pelo Ministério da Fazenda com base na economia para os cofres públicos, conforme o Decreto nº 10.267. A Fazenda alegou que as vagas remanescentes na aeronave da FAB podem ser preenchidas por qualquer cidadão, destacando a eficiência no uso dos recursos. O STF e o Banco Central não comentaram o caso.
