Gastos com viagens internacionais de Janja geram questionamentos, mas AGU pede arquivamento de ação

Primeira-dama usou aviões da FAB em compromissos no exterior, e defesa nega irregularidades

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Gastos com viagens internacionais de Janja geram questionamentos, mas AGU pede arquivamento de ação
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A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o arquivamento de uma ação popular que questiona o uso de recursos públicos e aeronaves da FAB em viagens internacionais da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva.

A ação, movida por um vereador do Novo e um advogado, cita deslocamentos a Nova York, Roma, Paris e até Moscou. A AGU alegou que os autores não apresentaram fundamentos jurídicos consistentes e que a ação seria genérica.

Embora as viagens tenham sido justificadas como compromissos oficiais, o tema reacende o debate sobre a necessidade de critérios mais rígidos para o uso de dinheiro público, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

Própria AGU publicou em abril uma normativa para estabelecer regras de transparência sobre os atos da primeira-dama, o que evidencia que o tema não é irrelevante, ainda que se tente desqualificá-lo judicialmente.

A Justiça negou pedido liminar por ausência de provas de ilegalidade, mas o caso revela um incômodo crescente com o protagonismo político e simbólico de Janja no cenário internacional. Parlamentares da oposição propõem limitar formalmente esse papel, num esforço para conter o avanço institucional de figuras não eleitas nos bastidores do poder.