O governo dos Estados Unidos estuda revogar o visto do comandante do Exército, general Tomás Paiva.
Em reação, generais brasileiros mantiveram contatos urgentes com autoridades militares americanas em Washington, tentando esclarecer a situação e evitar impactos na cooperação bilateral.
O adido militar Gama destacou que “problemas pontuais” não deveriam comprometer a parceria estratégica.
O Departamento de Estado mapeou encontros recentes entre o ministro Alexandre de Moraes e Tomás Paiva, interpretando a relação como indicativo de alinhamento militar a decisões do Judiciário. Fontes afirmam que um novo pacote de sanções poderia atingir também integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
O episódio evidencia a crescente interferência externa sobre decisões internas das Forças Armadas. A postura americana é vista como tentativa de pressionar o alto comando brasileiro, questionando nomeações e a autonomia institucional do Exército, em meio a um contexto de tensão política no país.