O general Augusto Heleno, de 78 anos, deixou o Comando Militar do Planalto para cumprir prisão domiciliar, decisão tomada pelo ministro Alexandre de Moraes. A medida considerou a idade avançada, o diagnóstico de demência mista em estágio inicial incluindo Alzheimer e a ausência de risco de fuga, confirmada por perícia da Polícia Federal.
Heleno cumpre restrições de segurança, como uso de tornozeleira eletrônica, entrega de passaportes, proibição de telefonia e redes sociais, e visitas limitadas a advogados, médicos e pessoas autorizadas pelo STF. O ex-ministro do GSI foi condenado a 21 anos por suposta tentativa de golpe de Estado.
A decisão destaca a aplicação de critérios humanitários do Judiciário, garantindo que condições de saúde e idade avancem de forma adequada no cumprimento da pena.
