O ministro Gilmar Mendes afirmou que a prisão de Bolsonaro era um "desfecho inevitável", independentemente do episódio com a tornozeleira eletrônica. Segundo ele, o incidente apenas antecipou, por dias ou semanas, o cumprimento da sentença. Mendes afirmou ainda que a Primeira Turma do STF definirá o local e a forma de execução da pena de 27 anos.
Sobre o envolvimento de Eduardo Bolsonaro, Ramagem e Zambelli no exterior, o ministro declarou que "certamente haverá busca de cooperação internacional" para responsabilização. Mendes revelou que Zambelli já participa de audiências na Justiça italiana para eventual processo de extradição.
O ministro também criticou a atuação de Eduardo Bolsonaro ao denunciar o Brasil internacionalmente, afirmando que o deputado "gerou confusão e consequências graves" para o país. O comentário reforça a tensão entre o governo e o Supremo, enquanto Bolsonaro permanece preso.