Durante palestra em Portugal, Gilmar Mendes classificou sanções impostas pelos Estados Unidos como “feudalismo tecnológico” e afirmou que elas evidenciam a dependência brasileira de infraestrutura digital estrangeira.
O magistrado citou bloqueios de cartões internacionais e penalidades a instituições financeiras como exemplos das supostas ameaças.
O decano do STF sugeriu a criação de legislação doméstica para proteger autoridades nacionais de medidas externas. Para críticos, a proposta soa como tentativa de autoproteção e reforça a postura de Mendes em distanciar-se de problemas reais do país, transformando críticas internacionais em palco pessoal.
Especialistas alertam que o discurso ignora a complexidade econômica e política, e expõe uma visão do Judiciário mais voltada à retórica e à autopromoção do que à efetiva defesa do interesse público.