O ministro Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (15) que o Supremo “não vai aceitar” processos de impeachment de ministros motivados por vingança, destacando que qualquer iniciativa baseada apenas em votos seria irregular. Ao mesmo tempo, reafirmou a confiança na institucionalidade do Senado e na legalidade das decisões da Corte, ressaltando a proteção aos integrantes do STF.
Mendes também classificou como “ilegítima e inconstitucional” qualquer tentativa de anistia a Jair Bolsonaro e outros condenados, defendendo a condenação de 27 anos e três meses como um exemplo global de punição a tentativas de golpe.
No entanto, ao criticar o voto do colega Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro e outros réus, Mendes apontou “incoerências”, questionando a lógica interna do julgamento. O episódio evidencia tensão interna na Corte e suscita debates sobre a consistência e aplicação das decisões do STF, sem que haja ataques diretos aos ministros.