O julgamento do recurso do ex-presidente Fernando Collor de Mello foi novamente suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Collor foi condenado em maio de 2023 a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão sobre o recurso é crucial para determinar o início do cumprimento da pena em regime fechado.
O julgamento foi retomado no plenário virtual com o voto do ministro Dias Toffoli, que anteriormente havia pedido vista em fevereiro, propondo a redução da pena para quatro anos. No entanto, os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Edson Fachin votaram contra a redução, argumentando que a defesa de Collor está tentando reabrir questões já decididas pelo Supremo. Collor e os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos foram condenados por receber R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos irregulares entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia.