Gilmar Mendes suspende processos sobre “pejotização” e gera debate sobre os impactos da decisão

Ministro do STF paralisa ações trabalhistas, levantando questões sobre consequências sociais e jurídicas

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Gilmar Mendes suspende processos sobre “pejotização” e gera debate sobre os impactos da decisão
 Tânia Rêgo/Agência Brasil

A decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu os processos relacionados à “pejotização”, tem gerado ampla discussão entre juristas e profissionais da área jurídica. A medida afeta uma série de trabalhadores que buscam o reconhecimento de vínculos empregatícios disfarçados por contratos de pessoa jurídica, criando uma situação de incerteza em relação à análise de seus direitos.

A decisão foi criticada por alguns juízes e advogados, como o juiz Rafael Pazos, que apontou a paralisação como um obstáculo ao acesso à Justiça e ao combate a fraudes. A juíza Daniela Muller também alertou para os possíveis efeitos negativos na Justiça do Trabalho, sugerindo que a medida poderia prejudicar a arrecadação previdenciária e contribuir para a precarização das condições de trabalho.

Esse movimento gerou questionamentos sobre os impactos da decisão nas práticas trabalhistas e no sistema judiciário, sendo considerada por alguns como uma medida que altera o equilíbrio institucional e social do país.