Globo será denunciada ao Ministério do Trabalho por perseguição a atores conservadores

Sindicato denuncia exclusão de atores por critérios ideológicos e não artísticos em emissora de destaque

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Globo será denunciada ao Ministério do Trabalho por perseguição a atores conservadores
Reprodução

Nos corredores da maior emissora de televisão do país, a brisa da liberdade artística parece ter dado lugar a uma atmosfera de censura velada. A denúncia feita por Hugo Gross, presidente do SATED-RJ, reflete uma realidade alarmante: a preferência por atores alinhados a uma ideologia específica, relegando ao ostracismo talentos consagrados que não seguem essa linha. Para Gross, essa postura não é apenas uma questão de gestão, mas um movimento intencional de exclusão, onde o mérito artístico tem sido ignorado em detrimento de critérios subjetivos e alheios à arte.

O impacto dessa política é visível nos bastidores e atinge artistas de renome, que, apesar de décadas de contribuições à dramaturgia nacional, encontram-se à margem, em nome de uma agenda que prioriza a conveniência sobre o talento. Nomes icônicos, como Cássia Kis, viram suas carreiras estagnarem por expressarem apoio a correntes políticas que não correspondem aos padrões impostos. A indagação de Gross é clara: "O talento deixou de ser relevante em nossa dramaturgia?" Para ele, a resposta é inquietante, e a busca por justiça passa pela denúncia formal ao Ministério Público do Trabalho.

Atores que há muito se destacaram por sua arte, como Lima Duarte e Carlos Vereza, hoje não encontram espaço nas grandes produções, enquanto novos rostos, escolhidos não pela experiência ou talento, mas pela popularidade em redes sociais e alinhamento ideológico, brilham nas telas. A questão que Gross levanta, no entanto, vai além de uma simples preferência artística: é uma luta pela liberdade de expressão e pela preservação de um setor que deve ser guiado pelo mérito, e não por agendas ocultas.