O Procurador-Geral Paulo Gonet defendeu que a conduta de Ronald Ferreira seja considerada como incitação ao crime, e não como participação plena em suposto golpe de Estado. O tenente-coronel é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado e organização criminosa armada.
Durante o julgamento do núcleo 3 dos chamados “kids pretos”, nesta terça-feira (11), Gonet leu as alegações finais da PGR e argumentou que Ronald teve participação limitada. Ele assinou carta para pressionar comandantes das Forças Armadas e compartilhou link de petição online para mais de 70 pessoas, mas, segundo o procurador, “não foram reunidos elementos que atestem vinculação aprofundada com a organização”.
O posicionamento da PGR visa diferenciar níveis de envolvimento entre os acusados, sugerindo desclassificação da conduta de Ferreira e eventual redução da penalidade.