Google e outras gigantes do “Vale do Silício” estão entre os acionistas da Starlink

Decisão de Alexandre de Moraes pode gerar crise diplomática e enfraquecer monitoramento na Amazônia

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Google e outras gigantes do “Vale do Silício” estão entre os acionistas da Starlink
Imagem: Ascannio / Shutterstock.com

A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear as contas da Starlink, peça-chave na expansão da internet em áreas remotas do Brasil, levanta preocupações profundas. A empresa, controlada em 42% por Elon Musk, é essencial para levar conectividade a regiões onde operadoras tradicionais falham, beneficiando comunidades isoladas e serviços críticos, como saúde e segurança. O bloqueio coloca em risco o acesso de milhares de brasileiros à internet, comprometendo a educação e a segurança em locais estratégicos.

Além do impacto local, a decisão atinge gigantes tecnológicos como Google e o fundo de Peter Thiel, investidores relevantes na Starlink. Este movimento pode desencadear tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, afetando a imagem do país como destino seguro para negócios. A medida pode afastar investimentos e criar um clima de incerteza para a atuação de grandes empresas internacionais no território nacional.

No cenário da segurança nacional, o bloqueio enfraquece operações de monitoramento em áreas críticas como a Amazônia, onde a Starlink oferece suporte vital contra crimes como desmatamento ilegal e tráfico de drogas. Essa decisão, tomada de forma monocrática, abre um precedente perigoso, ameaçando não só a ordem interna, mas também a posição do Brasil no cenário global de tecnologia e negócios.

Alguns dos investidores conhecidos incluem:

  1. Founders Fund: Um fundo de capital de risco fundado por Peter Thiel, que foi um dos primeiros investidores da SpaceX.
  2. Google (Alphabet Inc.): Em 2015, a Alphabet (controladora do Google) e a Fidelity investiram aproximadamente US$ 1 bilhão na SpaceX em troca de uma participação combinada de cerca de 10%.
  3. Fidelity Investments: Junto com o Google, a Fidelity também adquiriu uma participação significativa na SpaceX.
  4. Draper Fisher Jurvetson (DFJ): Um fundo de capital de risco que foi um dos primeiros a investir na SpaceX.
  5. Baillie Gifford: Um gestor de ativos baseado na Escócia, conhecido por suas participações em empresas de tecnologia, que também investiu na SpaceX.
  6. Valor Equity Partners: Um fundo de private equity que investiu na SpaceX e em outras empresas de tecnologia associadas a Elon Musk.
  7. Sequoia Capital: Outro fundo de capital de risco de renome que investiu na SpaceX.