A entrada de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela prefeitura de São Paulo motivou o governador Tarcísio de Freitas a apoiar o coronel Mello Araújo como vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB). Em um jantar em homenagem a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, Tarcísio enfatizou a Nunes a necessidade de "estancar essa sangria", referindo-se à possível migração de parlamentares bolsonaristas para a candidatura de Marçal. A solução, segundo Tarcísio, seria consolidar a chapa com o nome defendido por Jair Bolsonaro, fortalecendo a aliança bolsonarista.
Para formar consenso, Tarcísio organizou um jantar no Palácio dos Bandeirantes, reunindo líderes partidários como Baleia Rossi (MDB), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos). A importância do evento é destacada pela escolha da data, coincidente com o aniversário do governador. A resistência ainda persiste de figuras como Milton Leite, que cogitou ser o vice. A estratégia visa garantir a unidade do grupo em torno de Nunes, minimizando o impacto da candidatura de Marçal.