No cenário político brasileiro, a data de 8 de janeiro simboliza um ano desde os ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília, um evento que agitou as estruturas da democracia nacional. Para marcar esta data, o Palácio do Planalto, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, uma notável ausência será a dos governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, por diversos motivos, não estarão presentes.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encontrará-se na Europa até 9 de janeiro, impossibilitando sua participação. Da mesma forma, o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), estará em viagem para a China. Neste ínterim, André do Prado (PL), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, assumirá temporariamente o governo do estado, mas sua presença no evento não foi confirmada.
Outro nome significativo é o do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que estará em férias com sua família em Miami até 15 de janeiro. Cabe lembrar que Rocha foi afastado de seu cargo temporariamente pelo STF após os eventos de 8 de janeiro do ano anterior, devido a alegações de anuência aos atos.
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, e Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, também tendem a se ausentar. Enquanto a assessoria de Mello afirma não ter recebido o convite oficialmente, Castro ainda decidirá sua participação após análise de seus compromissos.
A situação é similar com outros governadores bolsonaristas. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, está envolvido em negociações sobre a dívida pública do estado e ainda não definiu sua agenda. Em Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) está de férias. O governo de Roraima, sob Antonio Denarium (PP), não se pronunciou sobre sua presença, considerando os desafios legais enfrentados pelo governador após a cassação de seu mandato. No Paraná, a assessoria de Ratinho Júnior (PSD) informou não ter recebido convite oficial para o evento.
Este panorama reflete uma complexa dinâmica política, onde compromissos pré-agendados, férias e viagens, além de outras circunstâncias, influenciam na participação dos governadores em eventos de significado nacional, especialmente aqueles que remetem a episódios marcantes na história recente do país.