O governo federal decidiu anular o leilão de arroz importado após suspeitas de favorecimentos, demonstrando um compromisso com a transparência e a justiça no uso de recursos públicos. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) irão elaborar um novo edital, visando assegurar que empresas com capacidade técnica e financeira adequada participem do processo. "Essa medida foi exclusivamente olhando para o elo mais fraco dessa relação, que são os consumidores," afirmou Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com autorização para adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz do Mercosul e de países fora do bloco, ao custo de R$ 7,2 bilhões, a Conab busca garantir a qualidade do produto e a sua distribuição nas regiões metropolitanas com maior necessidade. A importação tem o objetivo de reativar a política de estoques reguladores, visando ajustes de preços justos ao produtor e a manutenção da oferta ao consumidor, refletindo uma gestão responsável e eficaz dos recursos públicos.