O governo anunciou a isenção do imposto de importação para produtos como carne, café e milho, alegando que isso reduzirá os preços no Brasil. No entanto, especialistas alertam que o efeito pode ser mínimo, já que o volume importado desses itens é baixo. Enquanto isso, o agronegócio critica a falta de incentivos à produção nacional, que sofre com altos custos e burocracia.
A advogada tributarista Salwa Nessrallah pondera que “a redução de tributos pode influenciar o custo final, mas depende da relevância desse imposto na formação do preço”. Além disso, despesas com transporte e armazenagem seguem pressionando os valores. O impacto, portanto, deve ser reduzido.
Mesmo com promessas de subsídios para pequenos e médios produtores, o governo não apresentou um plano robusto para fortalecer o setor. Enquanto incentiva importações, ignora medidas estruturais que poderiam garantir segurança alimentar e preços realmente mais baixos.