Em uma controversa movimentação, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, acionou a Polícia Federal para investigar médicos que denunciaram a falta de remédios no Rio Grande do Sul. A acusação? Disseminação de "fake news" sobre a burocracia imposta pela Anvisa que impediria o envio de medicamentos às vítimas das enchentes.
Os profissionais, entre eles os respeitados médicos Victor Sorrentino e Roberta Zaffari Townsend, usaram suas redes sociais para expor a situação crítica, clamando pela liberação de medicações essenciais. Em resposta, a Anvisa negou tais alegações, mas não sem gerar um debate fervoroso sobre a transparência e eficácia de suas operações.
Esta medida de investigação pode ser interpretada como um ataque direto à liberdade de expressão e um perigoso precedente de censura, especialmente num cenário onde a transparência deveria ser prioritária. Ao invés de direcionar esforços para solucionar a emergência humanitária, o governo parece focado em silenciar aqueles que desafiam sua narrativa, uma postura que reforça a necessidade de vigilância constante contra tendências autoritárias.