Os preços dos medicamentos terão um reajuste de até 5,06% a partir da próxima segunda-feira (31), conforme determinação da C mara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). A medida afeta diretamente milhões de brasileiros que dependem de tratamentos contínuos e terão que arcar com mais essa despesa. Apesar do teto estipulado, a alta efetiva pode variar conforme a política de cada farmácia.
As drogarias podem aplicar o reajuste integralmente ou de forma parcelada ao longo do ano. O índice médio de aumento deve ser de 3,83%, o menor desde 2018, mas ainda representa um peso significativo para quem já enfrenta dificuldades financeiras. A resolução que formaliza o reajuste aguarda publicação no Diário Oficial da União para ter efeito imediato.
O aumento reflete a inflação acumulada dos últimos 12 meses e segue os critérios da Cmed. Fabricantes e farmácias não poderão ultrapassar o limite estabelecido, regra válida até 2026. O impacto dessa alta no orçamento das famílias reforça a preocupação com o custo de vida e a necessidade de medidas mais eficazes para conter os preços no setor de saúde.