Após aprovar a isenção do imposto de renda, a base governista tenta capitalizar politicamente com novas propostas de cunho trabalhista.
Entre elas, o projeto que amplia a licença-paternidade de cinco para quinze dias, relatado por Pedro Campos (PSB-PE), já recebeu urgência e pode ser levado direto ao plenário.
A medida é apresentada como avanço social, mas tem sido vista por empresários como mais um custo para o setor privado, que já enfrenta altos encargos e baixo estímulo à geração de empregos.
Paralelamente, tramita na Comissão de Trabalho uma PEC de Érika Hilton (PSOL-SP) que propõe o fim da escala 6×1 — pauta considerada inviável por representantes do setor produtivo.