O governo propôs um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família para combater fraudes no programa. A medida, defendida pelo senador Angelo Coronel, pretende eliminar beneficiários irregulares que há anos recebem valores indevidos. "Vai ter um corte de R$ 8 bilhões para iniciar o saneamento", afirmou o parlamentar. O corte levanta questionamentos sobre a falta de controle na distribuição dos recursos.
Além do corte, o governo sugeriu um aumento de R$ 3 bilhões no Auxílio Gás, enquanto o programa Pé-de-Meia segue subfinanciado, sem previsão orçamentária suficiente. A manobra orçamentária reforça a ineficiência na gestão dos recursos públicos, ignorando prioridades e empurrando problemas para frente.
A proposta ainda deve enfrentar debates no Congresso, mas a realidade já está posta: bilhões foram distribuídos sem fiscalização adequada, tornando o combate a fraudes uma necessidade tardia. A pergunta que fica é: quem permitiu que essa farra durasse tanto tempo?