Governo critica juros altos, mas poupa presidente do BC

Plano Safra vira palco para nova ofensiva retórica contra a Selic, sem confronto direto com Galípolo

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Governo critica juros altos, mas poupa presidente do BC
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante o lançamento do Plano Safra 2025/2026, o governo Lula renovou críticas à taxa Selic, hoje em 15%. O ministro Carlos Fávaro questionou os fundamentos do Banco Central, mas poupou Gabriel Galípolo, aliado do Planalto.

A crítica contrasta com ataques anteriores ao ex-presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.

Luiz Marinho também culpou os juros pela dificuldade na geração de empregos. Apesar da retórica, o governo limitou as taxas do Plano Safra e anunciou R$ 516,2 bi para o setor.

O discurso populista evita confronto direto com aliados e tenta terceirizar os entraves do crescimento econômico.