O governo liberou R$ 2,3 bilhões em emendas Pix em um único dia, justamente quando o déficit primário de agosto alcançou R$ 17,3 bilhões, o pior resultado desde 2021.
Entre os maiores contemplados estão PL, MDB, União Brasil e PP. O PT levou R$ 174 milhões, enquanto o PSOL ficou de fora da divisão.
As emendas Pix são alvo de críticas por dispensarem convênios e rastreabilidade, facilitando a falta de transparência. Até o STF já questionou o mecanismo, mas o Planalto segue utilizando-o como ferramenta de barganha política.
Enquanto bilhões são despejados em repasses sem controle, a dívida bruta do país chegou a R$ 9,6 trilhões, equivalente a 77,5% do PIB. Somente em 2025, os juros nominais já beiram R$ 1 trilhão, expondo a irresponsabilidade de um governo que prioriza aliados e ignora o colapso fiscal.