A equipe econômica de Lula reconheceu publicamente que o Brasil corre sério risco de colapso fiscal a partir de 2027. Mesmo assim, o governo decidiu ignorar o rombo dos precatórios no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026. A dívida, que deve ultrapassar R$ 144 bilhões até 2029, foi retirada da revisão de gastos, escancarando o jogo político: adiar decisões impopulares para proteger interesses eleitorais.
Segundo o próprio secretário de Orçamento Federal, “há um comprometimento que precisa ser endereçado” mas, na prática, nada foi feito. O orçamento para despesas discricionárias, que mantém serviços essenciais, cairá a um nível insustentável. Com os gastos obrigatórios consumindo tudo, o Estado se arrasta rumo à paralisia institucional.
Enquanto os técnicos fazem alertas, o governo adota a tática do silêncio conveniente. A bomba fiscal está armada, e a escolha foi empurrá-la para o próximo presidente.