Com o presidente Lula em recuperação no hospital, a articulação para aprovar o pacote fiscal ficou nas mãos dos ministros Alexandre Padilha, Fernando Haddad, Rui Costa e Jorge Messias. O foco está na liberação das emendas parlamentares represadas pelo STF e na tentativa de evitar novos embates com o Congresso. Apesar do esforço, a resistência entre os parlamentares é evidente, sinalizando dificuldades para avançar nas propostas.
A urgência para liberar as emendas reflete a insatisfação de deputados com o não pagamento até agora, o que pode enfraquecer o pacote fiscal de Haddad. Projetos como o PL 4614/24, que limita ganhos do salário mínimo e endurece regras do BPC, enfrentam riscos de desidratação, dificultando o ajuste fiscal prometido pelo governo.
Além disso, a tensão entre Planalto e Congresso cresce à medida que a confiança na condução econômica é questionada. A falta de consenso sobre medidas estruturais deixa o país vulnerável a pressões fiscais, ampliando o ceticismo de investidores e da população.