Em janeiro de 2025, o governo Lula planeja um novo pente-fino no programa Bolsa Família, mirando beneficiários que vivem sozinhos, entre 18 e 49 anos. Com foco em revisar possíveis fraudes, o Ministério do Desenvolvimento Social espera cortar entre 400 mil e 500 mil pessoas. Entretanto, esse movimento acende preocupações sobre a exclusão de quem realmente precisa, num país onde a crise econômica já afeta milhões de famílias.
O governo defende que a gestão anterior, sob Jair Bolsonaro, aumentou o número de beneficiários unipessoais de forma descontrolada, inflando o programa. Porém, a realidade das ruas revela outro cenário. Muitos dependem do Bolsa Família para sobreviver e essa nova ofensiva burocrática ameaça cortar o benefício sem uma análise humanizada. O controle excessivo sobre quem pode ou não receber o auxílio coloca o Estado como inimigo do cidadão.
Enquanto a esquerda tenta justificar essas ações com argumentos de eficiência e controle de gastos, a verdadeira face desse pente-fino é clara: uma máquina estatal que prefere cortar do mais fraco em vez de reduzir privilégios.